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Carlos Heitor Cony – Paiol Literário – Homenagem

“Para cada crônica que faço – embora minhas crônicas deem uma impressão de facilidade –, é como se eu fosse obrigado a levantar um Jumbo…”, disse o autor em entrevista de 2009

Publicado em 30/12/2020

Atualizado às 17:24 de 03/03/2022

Neste recorte do Paiol Literário, escritores que já morreram falam sobre a literatura que fazem e sobre a importância dela em sua vida.

Carlos Heitor Cony (1926-2018) fala sobre o início de sua carreira literária e jornalística e sobre a influência do pai na sua formação pessoal e profissional, entre outros assuntos.

“Tem gente que vai para a literatura acreditando realmente que ela é uma suprema realização. Eu sou contra isso. Não acredito na torre de marfim. O escritor é um profissional, é um homem. Pode ser um artista, mas é um sujeito comprometido antes de mais nada consigo mesmo.” 

Sobre O Ventre, publicado em 1958, ele disse: “O Ventre é um romance de estreia. Quando o fiz, eu tinha de 27 para 28 anos, e muita vontade de desabafar. Criei realmente uma história muito amarga, muito negativa. E pintei a figura de um pai muito, muito, muito cruel. O pai de O Ventre é um vilão. Passou”. 

Entrevista realizada em 2009 pelo jornalista e tradutor Christian Schwartz. 

Saiba mais sobre Carlos Heitor Cony na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira.

Ouça todos os episódios já disponíveis do podcast Paiol Literário aqui no site ou em aplicativos especializados, como o Spotify e o Apple Podcasts, no celular ou no computador – basta pesquisar o nome dos programas.

ITAÚ CULTURAL

Presidente: Alfredo Setubal
Diretor: Eduardo Saron
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar
Apresentação: Rogério Pereira
Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto
Roteiro: Rosani Madeira (terceirizada)
Som: Tomás Franco (terceirizado)
Locução: Adriana Braga (terceirizada)
Trilha musical: “Sala de leitura”, de Tomás Franco

O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade às suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo o seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.

Carlos Heitor Cony (imagem: Matheus Dias)
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