Dez filmes cearenses, de diferentes gêneros, disponíveis na IC Play

Neste ano em que o cinema cearense completa cem anos – com a certidão de nascimento datada de 15 de outubro de 1924, quando foi lançado Temporada de Futebol Maranhense no Ceará, de Adhemar Bezerra de Albuquerque –, a Itaú Cultural Play recebe parte da mostra “Olhar do Ceará”, do 34º Cine Ceará – Festival Ibero-Americano de Cinema, que ocorre de 9 a 15 de novembro. Na IC Play, dez filmes ficam disponíveis de 9 a 22 de novembro.

Para assistir, basta se cadastrar gratuitamente na nossa plataforma de streaming.

Confira os curtas e longas selecionados:

O verbo (2024)
Juliana Craveiro e Lucas Souto | 21’

Uma jovem estudante de física é obrigada, por sua mãe abusiva, a participar dos cultos de sua congregação religiosa. Tomada por pensamentos que teorizam a figura de Deus cientificamente, a jovem recebe a visita inesperada de uma mulher misteriosa, que vai ajudá-la a conhecer toda a verdade por trás dos seus devaneios.

Raposa (2024)
João Fontenele e Margot Leitão | 15’

Em uma pequena casa no interior do Ceará, mora Raposa, uma mulher de jeito peculiar que chama atenção de Lelé, um diarista que trabalha na casa ao lado. A relação entre os dois muda quando sons estranhos começam a vir da casa dela.

Juzé (2023)
Raquel Garcia | 11’

Uma baleia perdida no oceano encontra Juzé, uma criança náufraga. O canto dela faz Juzé escutar pela primeira vez, mas um evento trágico separa os personagens, e o menino crescerá carregando essa lembrança.

Neblina (2023)
Milene Coroado | 9’

Num dia cálido de verão, duas pessoas deixam-se abafar por comportamentos frívolos, estranhos ou absurdos. Enquanto uma delas desaparece misteriosamente, a outra refresca-se num lago perto de um povoado em festa.

Almadia (2024)
Mariana Medina | 8’ 

Em meio à paisagem nordestina, uma história entrelaça a jornada de um jangadeiro ao mar com as emoções enfrentadas pela família em terra firme.

Kila & Mauna (2023)
Ella Monstra | 19’

Em busca da amiga desaparecida Triz, Kila e Mauna se encontram em uma jornada de resgate. Para chegar aonde querem, terão que atravessar os desertos que o tempo sedimentou entre elas.

Topera (2024)
Rodrigo Gadelha Costa | 17’

Um dia comum na necrópole. Adriano Topera leva a vida entre as árvores e as lápides do cemitério mais antigo da cidade, cuidando da terra e da saudade dos outros. O coveiro tem calma, pois sabe que, quando o dia chegar, ele terá o seu lugar.

Crayon (2022)
Becca Lutz e Juno | 13’

Mel é uma artista trans que usa seus desenhos como refúgio. Quando seu autorretrato, Crayon, ganha vida, a protagonista passa a ser perseguida por ele.

Ponte metálica (2024)
Felipe Bruno e Wes Maria | 17’

Tiago tem medo de nadar, mas decide pular do espigão. Silva, acostumado ao mar, vai ajudá-lo. Juntos na água e num passeio pela praia, os dois conversam para se conhecer e aproveitam a tarde ensolarada do Poço da Draga. O filme acompanha esse encontro e o que surge a partir dele.

Filhos do vento (2023)
Euziane Bastos e Rogério Bié | 69’

Um mergulho nos conflitos socioambientais e na resistência da comunidade quilombola do Cumbe, em Aracati (CE), diante dos impactos em seu modo de vida, sua cultura e sua relação com o território trazidos pela construção, em 2008, de um parque eólico no local.

34º Cine Ceará na IC Play – mostra "Olhar do Ceará"
de 9 a 22 de novembro de 2024