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Cinco animações infantis chegam à mostra “Cine curtinhas”, da IC Play

A nova edição da mostra reúne curtas de animação que trazem temas como gênero e preconceito, inspirações na poética de Manoel de Barros e homenagem à Amazônia

Publicado em 26/07/2024

Atualizado às 18:04 de 25/07/2024

Nesta sexta-feira, 26 de julho, a Itaú Cultural Play apresenta mais uma edição da mostra on-line de cinema infantil Cine curtinhas, que tem como objetivo estimular o contato das crianças com o universo do cinema e com a produção cultural do Brasil. A programação reúne curtas de animação que trazem temas como questões de gênero e preconceito, inspirações na poética de Manoel de Barros e na obra de João Guimarães Rosa, uma homenagem à paisagem e ao povo amazônico e muito mais.

Confira a programação completa a seguir.

Anacleto, o balão (2023), de Carol Sakura e Walkir Fernandes
12 min | livre

Um menino observa um balão vermelho, que está do lado oposto, em uma sala.
Cine curtinhas | Anacleto, o balão (2023) (imagem: Divulgação)

Existem balões coloridos, que participam de festas, cantam parabéns, e outros que ficam encolhidos até esvaziar. Já o balão Anacleto é extrovertido e brincalhão, do tipo que gosta de se esconder e dar sustos.

De forma lúdica e leve, este curta, inspirado no livro homônimo da escritora Carol Sakura, trata das emoções que atravessam a infância de todos. Os traços simples e as cores suaves geram a identificação necessária para explorar os sentimentos e o amadurecimento da melhor forma: brincando e imaginando. É diversão garantida para toda a família!

Para vler poesia (2012), de Andrei Miralha e Marcílio Costa
3 min | livre

Um menino de cabelos cacheados e castanhos, sem camisa e de bermuda branca com estampas está deitado no chão, sobre um tapete listrado, enquanto desenha com um lápis azul. Há papéis com desenhos e lápis coloridos espalhados no ambiente.
Cine curtinhas | Pra vler poesia (2012) (imagem: Divulgação)

Pelo lápis de um garoto, um barquinho de madeira vira Popopô, um barco-menino que está aprendendo a falar. Letras do alfabeto recortadas viram um boi comilão, uma árvore bonita, um tamanduá e, por fim, uma chuva torrencial que diz "xis". Tudo isso é uma verdadeira popopoesia!

Produzido em Belém, o curta é uma celebração da capacidade imaginativa de todas as crianças. É também uma homenagem à paisagem e ao povo amazônico, além de um convite à brincadeira. Música e desenhos de traços delicados são as suas ferramentas inspiradoras. 

A menina atrás do espelho (2022), de Iuri Moreno
13 min | livre

Uma menina de cabelos curtos, lisos e pretos e olhos grandes se observa no espelho.
Cine curtinhas | A menina atrás do espelho (2022) (imagem: Divulgação)

Uma menina sente-se reprimida por um monstro assustador e se tranca no quarto por medo. Um dia, ela enxerga atrás do espelho um caminho acolhedor para enfrentá-lo, ter confiança e conquistar a sua liberdade.

Inspirado em um sonho do diretor, o curta brinca com elementos de histórias fantásticas como Alice no país das maravilhas para trazer para o universo familiar e infantojuvenil questões sobre preconceito, gênero e sexualidade e a importância de construir ambientes saudáveis para as crianças. Exibido em mais de uma centena de festivais em mais de 30 países, foi amplamente premiado no Brasil e no mundo.

Quintal (2022), de Mariana Passos Netto
16 min | livre

Uma menina sorridente de cabelos lisos e pretos está entre os arbustos coloridos.
Cine curtinhas | Quintal (2022) (imagem: Divulgação)

A pequena e sonhadora Diadorim e o alegre passarinho Riobaldo preenchem um terreno abandonado na cidade grande com amizade e afeto. Juntos, eles rompem com as limitações impostas pela sociedade.

O primeiro projeto autoral do Núcleo de Animação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) parte de um caldeirão de referências. Inspira-se na poética de Manoel de Barros, nos personagens eternizados na obra de João Guimarães Rosa e nos traços de O menino e o mundo, de Alê Abreu. Tudo para criar seu próprio universo, novo e brincante, e chamar as crianças para ocupar este quintal.

Caminho dos gigantes (2016), de Alois Di Leo
12 min | livre

Na imagem está uma menina indígena que parece se esconder atrás de uma árvore. Há outras árvores e arbustos no local e uma luz ilumina a garota.
Cine curtinhas | Caminho dos gigantes (2016) (imagem: Divulgação)

Oquirá é uma menina indígena que vive na floresta. Certo dia, ela se recusa a participar do ritual de passagem de um ancião de seu povo e foge para a selva. Lá, Oquirá inicia uma jornada de conhecimento do ciclo da vida, na qual os seres humanos são parte integrante da natureza.

O curta foi lançado no Festival internacional de cinema de animação de Annecy, na França, e, em 2016, foi premiado no Festival internacional de cinema para crianças de Chicago, nos Estados Unidos, no Festival Biarritz América Latina (Prêmio do Júri), na França, e no Anima mundi (Prêmio do Júri de Melhor Concepção Sonora).

 

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