Acessibilidade
Agenda

Fonte

A+A-
Alto ContrasteInverter CoresRedefinir
Agenda

“A Cor da Margem” ganha exposição no Rio de Janeiro

Projeto do Rumos Itaú Cultural fica em cartaz no Centro Cultural dos Correios

Publicado em 08/10/2024

Atualizado às 12:02 de 15/10/2024

A Cor da Margem, idealizada e produzida pela artista Mariana Luiza, começou como uma proposta de um longa-metragem documental. Atualmente, o projeto recebeu o nome Constituinte do Brasil Possível e expandiu-se para uma pesquisa acadêmica, um projeto de educação, uma exposição de artes visuais e um site que recebeu o nome Linha de Cor.

A mostra entra em exposição na quarta-feira, 9 de outubro, e vai até o dia 30 de novembro de 2024, no Centro Cultural dos Correios (RJ). O projeto foi contemplado pelo Rumos 2019-2020 e propõe reflexões sobre o racismo e o mito da democracia racial no Brasil por meio da análise de leis, projetos e fatos oficiais que contribuíram para a política de branqueamento no nosso país durante a segunda metade do século 19 e início do 20.

Também ocorrerá no dia 9, durante a abertura da exposição, a inauguração de um website com uma cartografia virtual de leis e projetos de leis, além de fatos relacionados à aplicação dessas medidas, mapeadas por todo território brasileiro.

Em 2015, Mariana Luiza iniciou uma pesquisa sobre atos oficiais que decretaram a marginalização dos negros no Brasil. O roteiro aborda a Assembleia Constituinte de 1823, a Lei de Terras de 1850 e as leis que permitiram a participação dos negros escravizados na Guerra do Paraguai. 

Diretora, roteirista e escritora, Mariana Luiza também é membra da Associação dos Produtores Audiovisuais Negros (APAN) e  da African American Women In Cinema (AAWIC). Ela é bacharel em administração pela Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ) e formada em roteiro de cinema em Nova York. Desde a adolescência, escreve contos e crônicas, tendo trabalhos premiados no Brasil, na Áustria e em Portugal. Sua escrita e seu trabalho no cinema estão relacionados com a identidade negra e as questões sociais e de gênero.

Mariana também já escreveu roteiros para cinema e streamings, como a Preta Portê Filmes, Conspiração Filmes e Coqueirão Pictures. Em 2010, estreou no cinema como diretora e produtora do documentário A B Ser (52 min). Já em 2017, roteirizou, produziu e dirigiu o curta-metragem de ficção Casca de baobá (12 min), exibido em diversas mostras e festivais no Brasil e em outros países como Canadá, Estados Unidos, França, Portugal, Coreia do Sul, Colômbia, Cabo Verde e Uganda. O filme ganhou seis prêmios. Recentemente, Mariana dirigiu dois episódios da série Enigma da energia escura, para a Lab Fantasma e o GNT.

Exposição A cor da margem – Linha de Cor
visitação de 9 de outubro a 30 de novembro de 2024

Compartilhe